Ontem, uma decisão do Congresso suspendeu uma resolução do Conanda que orientava o atendimento humanizado de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.

Nos últimos dias, o Brasil inteiro foi atravessado por imagens difíceis de suportar. As ruas do Rio de Janeiro amanheceram marcadas por uma operação policial que deixou mais de uma centena de mortos — mães procurando filhos, comunidades em silêncio, escolas fechadas, olhares vazios. É impossível não sentir o impacto dessa cena. Mesmo quem não estava lá, sente. Porque o trauma não pertence apenas a quem o vive diretamente — ele se espalha, alcança o corpo social, adoece a e

Os acontecimentos recentes no Rio de Janeiro — uma das operações policiais mais letais da história do país — revelam mais do que um episódio isolado. Eles escancaram um ciclo de dor que se repete há gerações, onde o medo e a violência substituem o diálogo e a empatia. Mas toda vez que a violência explode nas ruas, é preciso lembrar: ela começa muito antes do primeiro disparo. Ela nasce nas ausências, nos silêncios, na falta de oportunidades, no cansaço dos cuidadores e na sol

O abuso infantil é um tema difícil de abordar, mas que precisa ser falado com clareza e cuidado. Muitas vezes, o assunto é tratado como tabu, especialmente quando pensamos que ele pode acontecer dentro das escolas — ambientes que deveriam ser de segurança e aprendizado. Reconhecer essa realidade não significa apontar falhas apenas, mas assumir juntos a responsabilidade de criar espaços mais seguros para nossas crianças.

O Brasil foi marcado pela notícia da morte de Alícia Valentina, menina de 11 anos, espancada por colegas dentro da escola municipal onde estudava, em Pernambuco. O caso chocou o país e trouxe à tona um tema urgente: como prevenir a violência contra crianças e adolescentes e como agir quando ela acontece.

O fim de ano é sempre um momento especial. Época de agradecer, de reconhecer quem esteve ao nosso lado durante a jornada e de reforçar...